Foto: NebulaJoy
A franquia Devil May Cry é uma das mais queridas pelos fãs de hack 'n' slash. O último jogo da saga, Devil May Cry 5, foi lançado em 2019 e trouxe muitas novidades para a série. Agora, a franquia chega aos celulares com Devil May Cry: Peak of Combat, um jogo desenvolvido pelo estúdio chinês NebulaJoy.
Devil May Cry: Peak of Combat é uma adaptação fiel da série para os dispositivos móveis. O jogo traz toda a ação estilizada característica da franquia, com combos fluidos e visuais deslumbrantes. Os jogadores podem escolher entre vários personagens, incluindo Dante, Nero e Vergil.
O jogo foi lançado na China em 2021 e chegou ao ocidente na última quarta-feira (10 de janeiro de 2023). Está disponível para download gratuito no Google Play e na Apple Store.
Conheça Devil May Cry: Peak of Combat
O novo jogo mobile da franquia Devil May Cry, Devil May Cry: Peak of Combat, retoma a tradição da série com uma história repleta de ação e estilo. O jogo transporta os jogadores para o universo da franquia, onde os caçadores de demônios Dante e Vergil se enfrentam mais uma vez.
A trama do jogo se desenrola em um mundo onde forças demoníacas ameaçam a estabilidade do universo. Dante, o protagonista da série, mais uma vez assume a missão de enfrentar as criaturas do inferno, desvendar mistérios obscuros e, claro, se exibir enquanto luta.
O jogo apresenta uma variedade de personagens jogáveis, incluindo Dante, Vergil, Nero e Lady. Cada personagem tem suas próprias habilidades e estilos de luta, o que permite aos jogadores experimentar diferentes abordagens para o combate.
O jogo também conta com um sistema de combate que é fiel à série. Os jogadores podem realizar combos fluidos e acrobáticos, usando uma variedade de armas e poderes demoníacos.
O jogo permite aos jogadores realizar combos fluidos e acrobáticos, usando uma variedade de armas e poderes demoníacos. Os jogadores podem escolher entre quatro personagens jogáveis, cada um com suas próprias habilidades e estilos de luta.
A campanha do jogo é divertida e desafiadora, e apresenta uma história envolvente que se passa no universo da franquia. O jogo também conta com uma variedade de modos de jogo, incluindo modo de desafio, modo multiplayer e modo PvP.
O diabo chora (e a carteira também)
O gacha é um sistema de recompensa aleatório que é comum em jogos mobile. Em Devil May Cry: Peak of Combat, os jogadores podem usar itens de gacha para tentar obter personagens, armas e outros itens poderosos. No entanto, as chances de obter os itens mais raros são extremamente baixas.
Isso significa que os jogadores que não desejam gastar dinheiro terão que jogar muito tempo para obter os itens necessários para progredir no jogo. A campanha do jogo é relativamente acessível, mas os modos de jogo mais desafiadores, como o PvP, são muito mais difíceis de vencer sem os itens mais poderosos
O sistema de progressão do jogo é baseado em um sistema de gacha, onde os jogadores podem usar itens para tentar obter personagens, armas e outros itens poderosos. No entanto, as chances de obter os itens mais raros são extremamente baixas.
Isso significa que os jogadores que não desejam gastar dinheiro terão que jogar muito tempo para obter os itens necessários para progredir no jogo. A campanha do jogo é relativamente acessível, mas os modos de jogo mais desafiadores, como o PvP, são muito mais difíceis de vencer sem os itens mais poderosos.
No PvP, por exemplo, a prática acaba virando um pay to win, criando uma vantagem desleal em cima dos oponentes. Os jogadores que gastam dinheiro podem obter personagens e armas mais poderosos, o que lhes dá uma vantagem significativa na batalha.
Além disso, o jogo apresenta alguns problemas técnicos, como ping altíssimo e demora para encontrar partidas nos servidores Sul-americanos. Esses problemas podem prejudicar a experiência de jogo, especialmente em partidas PvP.
O jogo é gratuito para jogar, mas oferece microtransações que podem ser usadas para acelerar o progresso ou obter itens exclusivos. No caso de personagens, a única maneira de desbloquear o Vergil é através do sistema de gacha, que é um sistema de recompensa aleatório.
No Brasil, um pacote do personagem pode custar até R$ 500. Isso significa que, para jogar com Vergil, os jogadores terão que gastar uma quantia significativa de dinheiro ou jogar por muito tempo para obter o personagem através do gacha.
Essa prática é comum em jogos mobile, mas pode ser frustrante para jogadores que não desejam gastar dinheiro. No caso de Devil May Cry: Peak of Combat, a cobrança por Vergil é particularmente alta, o que pode afastar jogadores que não desejam gastar tanto dinheiro em um jogo mobile.
Supostas polêmicas envolvendo os bastidores de Devil May Cry: Peak of Combat
O ex-moderador, que se identificou como "Routine-Rice-6597", relatou que foi desligado da função por simplesmente expressar sua opinião sobre o sistema de combate do jogo. Em um print de uma conversa com um desenvolvedor, o ex-moderador afirma que o sistema de combate atual é "ruim comparado ao antigo".
O ex-moderador também denunciou que a NebulaJoy mantém uma relação tóxica com seus funcionários. Ele afirma que os desenvolvedores são pressionados a trabalhar longas horas e que são frequentemente submetidos a críticas e humilhações.
Além disso, o ex-moderador também acusou a NebulaJoy de roubar conteúdo de criadores de conteúdo. Ele afirma que a desenvolvedora está usando vídeos e imagens de criadores de conteúdo sem dar os devidos créditos.
Até o gerente de comunidades do estúdio é mencionado no texto, onde teria supostamente afirmado que "a NebulaJoy tem uma péssima reputação na China pela forma como trata e explora os funcionários".
"A NebulaJoy é uma empresa exploradora, abusiva, golpista e mentirosa que trata seus funcionários como lixo e depois os demitem sem motivo", relatou o ex-moderador. "Sua única intenção é sair por cima, e é por isso que modificam o jogo para que pessoas mais casuais joguem e gastem dinheiro em sua mecânica de gacha super cara. Eles não estão interessados em ler o seu feedback ou mudar o combate, porque isso os faria perder grana — e eles prefeririam ser odiados do que deixar de ganhar dinheiro", concluiu.
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