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Essa última década teve alguns filmes da mais alta qualidade, mas também viu inúmeras bombas. Desde comédias sem qualquer graça até filmes de ação terrivelmente chatos, os piores filmes dos anos 2010 não conseguiram ser salvos por grandes orçamentos, nem por astros e estrelas do primeiro time. Aqui vai a nossa contagem regressiva dos 50 piores filmes dos últimos dez anos.
50-O Durão (2015)
Essa comédia de 2015 estrelando Kevin Hart e Will Ferrell tinha um potencial de ser boa. À primeira vista, a premissa de um administrador financeiro contratando o gerente de um lava-carros para prepará-lo para passar um tempo na prisão até é engraçada. Ambos os protagonistas tinham comédias de sucesso na carreira, mas o filme se apoia em estereótipos baratos sobre gays e negros para causar risos, mas ninguém - nem mesmo os atores - parecem estar se divertindo muito.
49-Diana (2013)
Inspirado em um livro sobre a princesa Diana, esse filme de 2013 traz Naomi Watts como Lady Di nos últimos dois anos da sua vida, incluindo seu romance com o cirurgião Hasnat Khan. O crítico Ali Arikan deu uma estrela para o filme, argumentando que, na sua tentativa de martirizar a famosa princesa, o longa na verdade tirou toda a humanidade que tornaram a sua vida e morte tão impactantes. Embora Watts tenha um desempenho sólido, a história não é nem de perto tão complexa e interessante quando a vida real, sem oferecer nada de novo aos espectadores sobre a “princesa do povo.”
48-Quarteto Fantástico (2015)
Nos filmes de super-herói, a pior descrição possível é a palavra “chato”. Foi essa a definição dada pela Rolling Stone, pela The Atlantic e pelo New York Post a esse filme de 2015 sobre o quarteto de heróis da Marvel e seu arqui-inimigo, o Doutor Destino. Mesmo com os talentosos Kate Mara, Miles Teller, Michael B. Jordan e Jamie Bell, o filme acabou sendo uma refilmagem desinteressante e sem sentido de uma história que já havia sido contada, um pouco melhor, em 2005.
47- Cowboys & Aliens (2011)
Às vezes, nem mesmo bons atores conseguem salvar um filme de ser um caos total. Harrison Ford e Daniel Craig são os astros dessa aventura de 2011 sobre cowboys e nativos norte-americanos que defendem a Terra quando alienígenas a invadem, em 1875. Baseada em uma graphic novel de Scott Mitchell Rosenberg, publicada em 2006, o filme tinha o potencial de ser divertido e satírico, mas como disse o crítico do Telegraph Sukhdev Sandhu, o diretor Jon Favreau fez tudo certinho demais, e o resultado foi um filme chato e sem muita imaginação.
46-The Ridiculous 6 (2015)
O filme foi marcado pela polêmica mesmo antes de ser lançado, com nativos norte-americanos abandonando o set dessa paródia de faroeste de 2015 com Adam Sandler, devido a um roteiro considerado ofensivo e alegações de que os maquiadores estavam “bronzeando” extras para que parecessem mais com indígenas. Sandler insistiu que o filme - sobre um homem e seus cinco meio-irmãos que partem em busca do seu pai desaparecido - era “pró-índios”, mas isso não adiantou nada para fazer dele mais engraçado. Na Variety, Justin Chang escreveu que o longa é “tão preguiçoso e sem sentido que ele quase não pode ser classificado como uma paródia.”
45-Winter's Tale - Uma História de Amor (2014)
Com um slogan que dizia “Isso não é uma história real. É uma história de amor”, não surpreende que esse drama de fantasia de 2014 estrelando Colin Farrell e Jessica Brown Findlay seja pesado na breguice e leve no conteúdo. Baseado no livro de Mark Helprin, essa história acompanha um ladrão que se apaixona por uma herdeira prestes a morrer, e que tenta reencontrá-la ao longo do tempo. A inclusão de pôneis mágicos e alados apenas contribui para a falta de sentido da história.
44-Paixões Unidas (2014)
Você jamais imaginaria que alguém pudesse sentir a necessidade de fazer um filme de propaganda para a FIFA, a entidade que regula o futebol no mundo, mas foi exatamente isso que aconteceu nesse drama de 2014 estrelando Tim Roth, Sam Neill, Fisher Stevens e Gérard Depardieu. Em uma tentativa de fazer a fundação da FIFA historicamente importante, o filme martela na cabeça do espectador a ideia de que o futebol é lindamente unificador, e que a entidade que o regula tem uma história que rende um filme de 2 horas. O resultado é um filme incorreto e chato.
43-Slender Man: Pesadelo sem Rosto (2018)
No universo das lendas do horror da internet, aquelas em que muita gente acredita, o bicho-papão conhecido como Slender Man (“homem magro”) é certamente uma das mais populares e assustadoras. Então por que esse filme de terror de 2018, sobre o que acontece com um grupo de amigos que tenta provar que ele não existe, acabou sendo tão “qualquer coisa”? Com uma nota terrível de 18% no Rotten Tomatoes, e uma nota ainda menor (7%) dada pelos críticos, o filme foi destruído por ter poucos personagens interessantes e quase nada de sustos.
42-O Cavaleiro Solitário (2013)
“Longo” e “presunçoso” são duas das palavras mais doces que Peter Bradshaw, crítico de cinema do jornal The Guardian, usou para descrever essa versão de 2013 da clássica série de faroeste da TV. Armie Hammer é John Reid, também conhecido como Cavaleiro Solitário, e Johnny Depp é seu fiel companheiro Tonto—interpretado aqui como um excêntrico guia espiritual que passa tinta branca no rosto e usa um corvo morto sobre a cabeça. A química entre Hammer e Depp é inexistente, e várias cenas de ação com trens não são suficientes para levar o filme adiante. Ele foi um fracasso de bilheteria e foi indicado à Framboesa de Ouro de pior filme do ano.
41-Sucker Punch - Mundo Surreal (2011)
Se para mostrar empoderamento feminino em um filme é preciso mostrar jovens bonitas usando armas, então o filme de ação de 2011 do roteirista e diretor Zack Snyder preenche a cota. Infelizmente, esse espetáculo técnico que pretende ser uma história acaba sendo superficial e sexista. A trama sobre uma garota que usa sua imaginação para fugir da sua vida obscura poderia ser um grande pano de fundo para bons personagens e criatividade visual, mas como disse o crítico da Collider Matt Goldberg, todas as impressionantes coreografias de lutas, efeitos especiais e movimentos elaborados de câmera não funcionam se os personagens são fracos demais.
40-Emoji: O Filme (2017)
Com as vozes dos atores T.J. Miller, Anna Faris, James Corden e Maya Rudolph, além de uma bela campanha de marketing como em todos os filmes infantis, essa animação de 2017 parecia estar destinada ao sucesso. A história gira em torno de um emoji chamado Meh, que parte de uma busca de uma expressão própria para se tornar um emoji “de verdade”. Vazio e forçado, o filme foi especialmente atacado pelo Guardian, que o chamou de um “exercício caça-cliques corporativo” que, na verdade, só servia para empurrar apps para as crianças.
39- Guerra é Guerra (2012)
Quando dois rivais de dentro da CIA descobrem que estão saindo com a mesma mulher, eles dão início a uma batalha para ganhar o seu coração, usando todas as técnicas de vigilância possíveis para espioná-la e descobrir a maneira com que o rival está tentando seduzi-la. Se isso parece idiota e bizarro, é porque é. E o maior mistério é como Reese Witherspoon, Tom Hardy e Chris Pine aceitaram fazer este longa, já que eles já fizeram coisas muito, muito melhores. A maior lição dessa bomba é que tanto Pine quanto Hardy ficam ótimos vestindo terno.
38- Loucuras no México (2014)
Chupando muitas coisas de Se Beber, Não Case e até empregando o roteirista da sua sequência, essa suposta comédia de 2014 segue um grupo de jovens que tenta fazer um amigo se reconciliar com a mulher com quem vai se casar. T.J. Miller, Thomas Middleditch e Adam Pally, todos já tendo comprovado ter talento para a comédia, aparentemente esqueceram como fazer isso neste filme. Como disse o crítico do Los Angeles Times Gary Goldstein, o filme foi rodado três anos antes de ser lançado, mas ele parece ainda mais dormido que isso.
37- 47 Ronin - A Grande Batalha Samurai (2013)
Essa adaptação para Hollywood da lenda japonesa traz Keanu Reeves como Kai, um ser meio homem, meio demônio que ajuda 47 samurais a se vingar da morte do seu mestre. Como disse o crítico Simon Abrams, o espetáculo de grande orçamento é sabotado pela “patetice espectacular” do filme. Os elementos míticos e fantásticos não usados por completo, e a ação é feita de cenas chatas e cortadas de lutas que certamente não honram a fama desses guerreiros honoráveis.
36- Being Frank (2019)
O comediante Jim Gaffigan é engraçado, mas provavelmente você não vai achar isso se assistir a esse filme independente de 2019 sobre um adolescente que descobre que seu pai tem uma segunda família secreta. A premissa parece mais afeita a uma comédia de TV sem sal, e as piadas são tão boas quanto as de qualquer programa de televisão aberta mal-feito. Joe Leydon, da Variety, foi além, e disse que a história de bigamia parece ao mesmo tempo bizarra e forçada.
35-Transformers: Era da Extinção (2014)
O quarto filme da série Transformers, comandada pelo diretor Michael Bay, prova que uma boa bilheteria nem sempre significa uma ótima experiência cinematográfica. Esse longa faturou US$ 100 milhões em seu fim-de-semana de estreia, e mais de US$ 1 bilhão em todo o mundo, mas sua média de crítica é de apenas 18% no Rotten Tomatoes. Trocando o elenco anterior por Mark Wahlberg, Nicola Peltz, Jack Reynor e Stanley Tucci, o filme acompanha um mecânico e sua família que são recrutados pelos Autobots para lutar ao lado de Optimus Prime. A ação, assim como nos primeiros três filmes, é de primeira linha, mas aqui a história parece bastante requentada.
34-Sala Oculta (2016)
De luto pela morte do seu bebê, uma mulher (Kate Beckinsale) se muda com seu marido e filho pequeno para uma mansão isolada, neste filme de terror de 2016. É claro, ela é logo assolada por terríveis pesadelos e visões perturbadoras, mas como acontece em tantos filmes iguais a esse, fica a dúvida se os eventos são sobrenaturais ou não. O filme tenta ser assustador, mas ele só consegue ser confuso e chato, enquanto o papel clássico da personagem histérica sem dúvida só aumenta a decepção.
33- Vende-se Esta Casa (2018)
Os finais são importantes em todos os filmes, mas eles costumam ser especialmente fundamentais nos de terror, quando o público espera ser recompensado por todo o suspense. Vende-se Esta Casa, de 2018, traz Dylan Minnette como um adolescente que se muda temporariamente para uma casa de campo com sua mãe depois da morte trágica do seu pai. Com o proprietário louco para vender a propriedade, o rapaz e sua mãe precisam sair do lugar por algumas horas todo dia para que o corretor possa mostrá-lo aos interessados. Que coisas macabras podem acontecer enquanto eles estão fora? Nada de mais, aparentemente. Esse filme nunca entrega os sustos que esperamos dele, e a trama é tão confusa que o final do filme é ao mesmo tempo uma decepção e um alívio.
32-Max Steel (2016)
Você sabe que um filme tem problemas quando ele não consegue nem uma estrela no site RogerEbert.com, e quando outros críticos parecem concordar que vê-lo é nada além de 100 minutos jogados fora. Inspirado em uma linha de brinquedos, a história acompanha um adolescente e seu amigo alienígena, e a descoberta de que, juntos, eles têm superpoderes. Para um filme de família, a sua trama é bastante complexa, e uma cena chave, que deveria ser dramática, acaba sendo sem sal e boba. O crítico do Los Angeles Times Noel Murray descreveu esse filme como “um comercial estendido, barulhento e esquecível.”
31- Dia dos Namorados (2010)
Com 21 astros e estrelas no elenco, incluindo Julia Roberts, Jennifer Garner, Patrick Dempsey e Bradley Cooper, você pode achar que esse filme seria um sucesso na certa. Mas acontece tanta coisa nesse longa, com tantos atores competentes disputando espaço, que o resultado fica sendo mais confuso que romântico. E para um filme que se passa na cosmopolita Los Angeles, a falta de diversidade e de complexidade dos personagens e das situações é de assustar. Quase todos os atores do elenco já fizeram melhores comédias românticas que essa, sem tantos clichês.
30- Carga Preciosa (2016)
Mark-Paul Gosselaar estrela esse filme como um ladrão que gosta de roubar de outros ladrões, com a ajuda das mulheres com quem se envolve. Como você pode imaginar, as histórias de aventura e de romance acabam se complicando, mas não tanto quanto a trama sem graça. Com Bruce Willis fazendo de conta que atua, no papel de um chefão rival, o filme acaba sendo vazio e esquecível. Como disse o crítico Peter Sobczynski, “você vai ter dificuldade em lembrar qualquer coisa sobre o filme mesmo depois de alguns minutos assistindo a ele, o que deve ser um alívio para todos envolvidos na produção.”
29-London Fields (2018)
Baseado em um romance de Martin Amis, esse thriller de 2018 traz Amber Heard como uma sedutora vidente que tem visões de seu próprio assassinato nas mãos de um de seus amantes. O filme tenta se manter fiel ao material original, mas a narrativa complicada não fica bem na tela, o que torna o longa pretencioso e monótono. Na melhor das hipóteses, ele é uma decepção para os fãs do livro; na pior, como disse o crítico Gary Goldstein, o filme é “aggressivamente horrível.”
28-Tirando o Atraso (2016)
Tem hora para tudo, inclusive para comédias sujas; mas o que importa mesmo é que elas sejam pelo menos engraçadas. Nesse filme “incrivelmente sem graça” de 2016, Robert De Niro e Zac Efron interpretam um avô lascivo e seu neto certinho que saem de férias viajando de carro pela Flórida. De Niro, que tem uma carreira um tanto instável na comédia, talvez tenha feito aqui o seu pior filme, e o abdome sarado de Efron não é suficiente para desviar a atenção do roteiro terrível. Não é nenhuma surpresa que o filme tenha tido cinco indicações à Framboesa de Ouro.
27-Apollo 18 - A Missão Proibida (2011)
Capitalizando no gênero de filmes feitos de imagens encontradas, esse longa de 2011 mostra o que seriam as filmagens de uma desastrosa missão lunar norte-americana realizada em 1974, que veio à tona pelo site conspiratório lunartruth.com. Mesmo que o estilo do filme, semelhante a sucessos como A Bruxa de Blair e Atividade Paranormal, não seja inédito, a história espacial prometia algo um tanto diferente e original. Infelizmente, não há qualquer tensão ou senso de terror iminente, e as imagens granuladas, que deveriam dar um toque de autenticidade, apenas torna mais difícil de enxergar os atores. O resultado: 88 longos minutos de filme.
26-Pai Infernal (2012)
Nessa comédia de 2012, um pai solteiro (Adam Sandler) volta para a vida do seu filho (Andy Samberg) pouco antes deste se casar. Naturalmente, o pai é imaturo e grosseiro, e seu filho neurótico faz de tudo para manter seu casamento nos trilhos. As piadas são sujas, idiotas e muitas vezes às custas de personagens femininas que estão meramente ali para servir de estereótipos e objetos sexuais. Como disse o crítico do Hollywood Reporter Justin Lowe, esse filme tem um clima mais malvado e pesado que outros filmes mais populares da carreira de Sandler.
25-Crimes Obscuros (2016)
Jim Carrey assume mais um papel dramático nesse drama policial de 2016 sobre um policial polonês tentando resolver o mistério do assassinato de um empresário. O filme começa com uma cena provocativa em um clube de S&M, aparentemente tentando fazer o público se envolver com uma história que, de outra forma, seria sem graça e previsível. Como disse o crítico do New York Post Johnny Oleksinski, esse “thriller policial não tem nenhuma emoção”, e Carrey, que normalmente tem uma presença magnética, está tão discreto aqui que “fica embaralhado com o pano de fundo.”
24- Jack e Jill (2011)
Nenhum fã de Adam Sandler espera que as suas comédias sejam obras-primas do cinema, mas pelo menos espera que elas tenham algo para dar umas risadas. Não é o caso com Jack e Jill, de 2011, em que Sandler faz dois papéis: um pai de família bonachão e sua irmã gêmea chata, que visita para passar o Dia de Ação de Graças, mas fica tempo demais. Na Rolling Stone, Peter Travers não poupou palavras para chamar esse filme de “incrivelmente sem graça” e “desavergonhadamente preguiçoso.” E quase esquecemos de mencionar uma dolorosa ponta feita por Al Pacino, interpretando uma versão lasciva dele mesmo.
23- Zoolander 2 (2016)
Muitas sequências conseguem arruinar um bom filme original, e Zoolander 2 é provavelmente o melhor exemplo disso. Embora os modelos mais estúpidos do mundo, Derek e Hansel estejam de volta, se vendo em meio a uma trama de mistério no mundo da moda, o clima bobo e satírico que fez do primeiro Zoolander um clássico da comédia, em 2001, não está aqui. A enxurrada de pontas de famosos e tentativas de retomar as piadas maravilhosas do primeiro filme não compensam a trama dolorosamente boba e suas tentativas fracassadas de mostrar inteligência. Como disse David Sims na The Atlantic, “Esse é um filme que não tinha motivo para existir.” Não surpreende que ele tenha sido indicado a nove Framboesas de Ouro, incluindo de pior filme de 2016.
22-Virgínia (2011)
Talvez seja melhor esquecer que o lendário cineasta Francis Ford Coppola seja responsável por esse filme de terror de 2011 sobre um autor que se vê envolvido em um mistério sobre uma menina. Estrelando Val Kilmer como o escritor e Elle Fanning como um fantasma, e com a participação de Edgar Allan Poe como um consultor de sonhos, o filme tem todos os elementos para ser assustador e divertido. Em vez disso, ele acaba sendo mirabolante e sem graça, “um emaranhado de lugares-comuns absurdos do terror”, disse na Hollywood Reporter o crítico Kirk Honeycutt.
21- Eu, Frankenstein (2014)
Essa versão de 2014 na famosa história é baseada em uma graphic novel, mas acabou se tornando algo confuso, com elementos sobrenaturais sem sentido e um romance fraco. Aaron Eckhart é Adam, uma criação de Victor Frankenstein que se vê em um mundo distópico em que gárgulas e demônios estão lutando pelo poder. Esse filme deveria ser um thriller de ação, mas no fim é um longa chato, em que os personagens não parecem se dar conta de que o mundo ridículo em que existem poderia de fato ser algo divertido.
20- A Colega de Quarto (2011)
No cinema, pouca coisa pode ser chamada de verdadeiramente original. Ainda assim, a trama desse suspense de 2011 estrelando Minka Kelly como uma estudante universitária e Leighton Meester como sua colega de quarto obsessiva é tão parecido com o filme de 1992 Mulher Solteira Procura que parece quase ser uma refilmagem. O problema maior é que o filme é desprovido de tensão e de sustos que fazem um bom suspense. O crítico do The Guardian Philip French chamou esse filme de “estúpido” e “mal atuado”.
19-O Quebra-Nozes em 3D (2010)
Vários filmes infantis têm temas sombrios, mas essa versão de 2010 para a clássica história de Natal, com imagens macabras e algumas tentativas de alegorias históricas, tornam esse filme verdadeiramente assustador. A história começa como todos conhecem, com uma menina ganhando um quebra-nozes mágico como presente de Natal. Mas logo a história vira um pesadelo cheio de efeitos especiais, com um Rei-Rato parecido com Hitler, interpretado por John Turturro, e um exército de roedores que querem dominar o mundo. Como disse Liam Lacey no Globe and Mail, esse é “um dos filmes infantis mais equivocados já feitos.”
19-O Quebra-Nozes em 3D (2010)
Vários filmes infantis têm temas sombrios, mas essa versão de 2010 para a clássica história de Natal, com imagens macabras e algumas tentativas de alegorias históricas, tornam esse filme verdadeiramente assustador. A história começa como todos conhecem, com uma menina ganhando um quebra-nozes mágico como presente de Natal. Mas logo a história vira um pesadelo cheio de efeitos especiais, com um Rei-Rato parecido com Hitler, interpretado por John Turturro, e um exército de roedores que querem dominar o mundo. Como disse Liam Lacey no Globe and Mail, esse é “um dos filmes infantis mais equivocados já feitos.”
17-Jonah Hex (2010)
Baseado em um personagem da DC Comics, esse faroeste de aventura de 2010 traz Josh Brolin como Jonah Hex, um caçador de recompensas que também tem um preço colocado pela sua cabeça, mas que pode ganhar liberdade se ajudar a encontrar um terrorista. Descrito como um “festival de bobagens” pelo crítico da Rolling Stone Peter Travers, e destruído por sua edição confusa e qualidade medíocre de produção por Lisa Schwarzbaum, da Entertainment Weekly, esse deve ser um dos filmes menos memoráveis a sair das histórias em quadrinhos.
16- R.I.P.D. - Agentes do Além (2013)
Essa comédia de ação de 2013 traz Jeff Bridges e Ryan Reynolds são dois policiais mortos-vivos que tentam resolver o mistério da morte de um colega. Bridges e Reynolds são dois atores que ainda conseguem brilhar, mesmo se estiverem lidando com um material fraco. No entanto, nem o charme da dupla consegue recuperar essa história brega e entediante - e muito parecida com a série Homens de Preto. Sem dúvida esse é um roteiro que poderia ter descansado em paz.
15- The Fanatic (2019)
Se o fato de que o cantor do Limp Bizkit, Fred Durst, escreveu e dirigiu esse suspense de 2019 sobre um fã obcecado que persegue seu ator de ação preferido não for o suficiente para convencer você da sua qualidade duvidosa, talvez a presença canastrona de John Travolta no papel principal consiga. Misturando elementos dos filmes O Fã e Louca Obsessão, o filme é cheio de clichês, diálogos ruins e narrações desnecessárias. Sem qualquer suspense, esse filme é memorável talvez por ser uma comédia involuntária.
14- Left Behind - A Última Profecia (2014)
Um filme sobre o fim dos tempos não deveria ser emocionante? Assustador? Cheio de tensão e com um visual arrebatador? Nicolas Cage é o astro dessa refilmagem de 2014 de um longa de 2001, que por sua vez era baseado em um romance apocalíptico de Jerry B. Jenkins e Tim LaHaye. Para se ter uma ideia, esse filme chato e absurdo ganhou uma estrela do site RogerEbert.com. No Rotten Tomatoes, ele tem uma média de críticas de 1%, sendo considerado especialmente decepcionante porque teria tudo para ser um suspense bom de verdade.
13- Mortdecai (2015)
O que Johnny Depp, Gwyneth Paltrow e Ewan McGregor tinham na cabeça quando decidiram aparecer nessa suposta comédia de 2015? O filme deveria ser uma brincadeira em torno do personagem de Depp, um ridículo marchant e espião que vê a si mesmo como afável e cortês. Mas tudo isso só serve para evidenciar o quão vulgar esse filme acabou se tornando. Na Entertainment Weekly, Leah Greenblatt escreveu que, embora Depp possa provocar umas poucas risadas, o filme sobre de uma dose mortal de confusão. “Ele é estranho e atrevido demais para funcionar para as crianças no nível de Austin Powers, e muito genérico para funcionar como uma farsa,” disse.
12- Stratton (2017)
Podemos acreditar que o Serviço Naval Especial possa ser um braço de elite do MI6, o serviço secreto britânico, mas esse filme não se esforça muito para nos convencer de que ele tem uma fama de mau. Esse thriller de ação de 2017 traz Dominic Cooper como John Stratton, um comando em busca de uma perigosa célula terrorista. A maioria das suas cenas de ação são chatas, e a trama é cheia de viradas com vários furos. Baseado em uma série de livros de espionagem, o filme provavelmente queria entrar na onda de James Bond ou de Jason Bourne, mas embora tivesse tudo para ser um sucesso, acabou se tornando algo muito sem graça.
11- Sex and the City 2 (2010)
“Uma sequência incrivelmente chata”: foi o que Peter Bradshaw escreveu no The Guardian sobre essa sequência de 2010 para o filme de 2008, que já era uma extensão da popular série de TV. O filme praticamente não tem história, trazendo o quarteto central formado por Sarah Jessica Parker, Kim Cattrall, Kristin Davis e Cynthia Nixon como já tendo praticamente resolvido os problemas das suas vidas pessoal e romântica que apareciam no primeiro filme. Tentando fazer essa sequência ir a algum lugar, as personagens fazem uma viagem a Abu Dhabi, aparentemente para consumir e vender produtos ao público. E para piorar, essa chatice tem duas horas e meia de duração.
10- Um Amor de Vizinha (2014)
Rob Reiner dirige essa comédia romântica de 2014 em que Michael Douglas vive um corretor de imóveis arrogante e Diane Keaton é a vizinha a quem ele recorre quando sua vida é virada de cabeça para baixo com o surgimento repentino da sua neta. Esse filme parece ter todos os elementos das comédias românticas de sucesso—um bom diretor, um grande elenco, uma história encantadora—, mas ele erra o alvo em quase todos os níveis. A trama é tão cheia de histórias que nem os talentos de Douglas e Keaton conseguem salvá-la. O resultado, como disse Joe McGovern na Entertainment Weekly, é um filme “depressivo de tão monótono.”
9- Standing Ovation (2010)
Feito a partir de tantos musicais que vieram antes sobre jovens cantores tentando o estrelato, esse filme de baixo orçamento de 2010 é tão desprovido de história e tão cheio de autotunes que ele se torna quase inassistível. A trama é sobre grupos musicais rivais em Atlantic City, competindo por uma chance de aparecer em um clipe. O fato de que o filme é claramente voltado a um público mais jovem não é desculpa para o seu resultado ser tão chato e horrível de ver.
9- Standing Ovation (2010)
Feito a partir de tantos musicais que vieram antes sobre jovens cantores tentando o estrelato, esse filme de baixo orçamento de 2010 é tão desprovido de história e tão cheio de autotunes que ele se torna quase inassistível. A trama é sobre grupos musicais rivais em Atlantic City, competindo por uma chance de aparecer em um clipe. O fato de que o filme é claramente voltado a um público mais jovem não é desculpa para o seu resultado ser tão chato e horrível de ver.
7- Deus Não Está Morto (2014)
Tendo fé ou não, pode ser interessante ver um filme que trate do debate sobre a existência de Deus. Infelizmente, esse arrastado longa de 2014 acaba se tornando a propaganda cristã que todos poderiam imaginar. Kevin Sorbo vive o professor de filosofia cujas idéias e crenças são desafiadas por um estudante brilhante e cheio de fé (Shane Harper). Os diálogos e cenas dramáticas demais acabam se tornando engraçadas, em um filme que se leva a sério demais.
6- Que Susto de Filme 5 (2013)
Talvez a melhor qualidade da quinta parte dessa série de paródias de filmes de terror seja o fato de ele fazer graça de filmes que nem ainda haviam sido feitos na época do seu lançamento. Isso pode parecer meio sobrenatural, mas com esse poder vidente, os produtores nem deveriam ter feito esse filme. Com Ashley Tisdale e Simon Rex, e contando com pontas de Charlie Sheen, Lindsay Lohan e Snoop Dogg, esse filme tenta de tudo para manter a série de pé. Infelizmente, assim como os monstros e zumbis de que faz graça, os elementos cômicos estão mortos para sempre nesse longa.
5-Um Pedacinho de Paraíso (2011)
A Entertainment Weekly definiu este filme como “uma comédia romântica gravemente doente” que nem os talentos de Kate Hudson e Gael García Bernal poderiam salvar. A história, que deveria ser leve, mostra uma mulher cuja vida vira um caos ao descobrir que tem uma doença terminal. Como era de se prever, ela se apaixona por seu médico bonitão, e ainda ganha o direito de fazer três pedidos a Deus, interpretado por Whoopi Goldberg. Tentando combinar cenas de quimioterapia com piadas totalmente infames, esse filme não consegue ser edificante, nem engraçado.
4- Crimes em Happytime (2018)
Como Melissa McCarthy tem o dom de fazer comédias incríveis, a decepção foi enorme quando esse filme de 2018 sobre uma policial em desgraça que tenta resolver o mistério de fantoches assassinados se tornou um fracasso de crítica e de público. O filme, chamado pela US Weekly de “90 minutos excruciantes”, não chegou sequer a empatar o orçamento de US$ 40 milhões. Ele ganhou uma indicação de pior filme na Framboesa de Ouro, e o que é mais interessante, McCarthy recebeu uma indicação de pior atriz no mesmo ano em que foi indicada ao Oscar por seu papel no drama Poderia Me Perdoar?.
3- Mil Palavras (2012)
Eddie Murphy fez algumas obras-primas, mas também já estrelou algumas bombas. Esse filme de 2012 pode muito bem ser o seu pior trabalho, por desperdiçar seu talento para a comédia. Murphy interpreta um agente literário de fala mansa, cuja vida é transformada quando uma árvores mágica aparece em seu quintal. Para cada palavra que ele fala, uma folha cai, e assim que todas elas caírem, a sua vida acaba. Será que ele consegue encontrar outras maneiras de se comunicar com seus amigos e com sua esposa, (muito mal) interpretada por Kerry Washington? O filme tem uma nota de 0% no Rotten Tomatoes, o que é tão terrível que chega a ser impressionante. Apenas uma palavra serve para descrever esse filme: ruim.
2-Bucky Larson: O Rei do Pornô (2011)
Adam Sandler fez tantos filmes horrívels na última década que não surpreende que ele não tenha se colocado no elenco dessa comédia de 2011 escrita e produzida por ele. A história acompanha Bucky (Nick Swardson), um menino simples do interior que resolve buscar a fama sendo um astro pornô. Você pode imaginar as piadas grosseiras que aparecem nesse filme, mas a maior vergonha é ver atores talentosos como Kevin Nealon e Christina Ricci se rebaixando a ponto de fazer esse desastre.
1- Comédia Explícita - Movie 43 (2013)
Essa comédia de 2013 tem uma tonelada de atores talentosos, como Greg Kinnear, Kate Winslet, Anna Faris, Chris Pratt, Kristen Bell, Dennis Quaid, Hugh Jackman e Naomi Watts. Esse longa é feito de uma série de filmes ridiculamente curtos, para o qual um produtor fracassado de Hollywood tenta obter financiamento. Em uma tentativa de ser algo entre uma comédia exagerada e uma sátira inteligente, o filme acaba sendo apenas horrível. Como o diretor Peter Farrelly conseguiu tantos astros para fazer essa bomba, é um mistério; talvez eles quisessem ter um vencedor da Framboesa de Ouro nos seus currículos.
Fonte : https://www.msn.com/pt-br/cinema/noticias/os-piores-filmes-dos-anos-2010/ss-BBWLW8X#image=51
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