Nesta semana, a Disney anunciou em uma conferência com investidores que um dos lançamentos mais aguardados do estúdio, o remake da animação de 1998 Mulan, será lançado diretamente na plataforma de streaming Disney +, em 4 de setembro.
A gigante de entretenimento disse que a decisão vale para os Estados Unidos, onde os cinemas ainda estão fechados. Em outros países, o longa pode acabar indo para as telonas.
A decisão, no entanto, não agradou os exibidores e o vídeo de um dono de cinema destruindo um totem de divulgação de Mulan viralizou no Twitter nesta quinta-feira.
O portal Deadline localizou o homem. Trata-se de Gerard Lemoine, dono do cinema Cinepal in Palaiseau, em Paris, na França.
Em entrevista ao site, ele disse que "se excedeu". O vídeo já passa de 150 mil visualizações.
Os cinemas reabriram em junho na França e Lemoine disse que contava com o lançamento de Mulan para revitalizar as bilheterias, que andam fracas sem as estreias.
A próxima aposta citada pelo empreendedor é o filme Tenet (Warner), do diretor Christopher Nolan, programado para estrear em 26 de agosto.
Segundo o anúncio da Disney, Mulan será disponibilizado para os assinantes do streaming, mas será necessário pagar US$ 29,99 (cerca de R$ 150 na cotação atual) para ter acesso ao material, em um aluguel válido por 48 horas. A decisão do estúdio tem dividido opiniões nas redes sociais.
O Disney + atingiu a marca de 60 milhões de assinantes durante a pandemia e deve chegar à América Latina no próximo mês de novembro de 2020.
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