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Quinze anos se passaram desde sua última etapa e ‘Caiga Quien Caiga’ já tem tudo pronto para retornar. Também retorna à primeira emissora que optou pelo formato na década de 90 com El Gran Wyoming e posteriormente entre 2005 e 2008 com Manel Fuentes, Arturo Valls e Juanra Bonet. Ou seja, Telecinco.
Agora está totalmente renovado, como viu El Televisero durante sua apresentação no set com Santi Millán, Lorena Castell e Pablo González Batista como o novo tridente de apresentadores.
Durante a apresentação do formato que exibiu sua última temporada no Cuatro em 2010,
Os seus responsáveis não hesitaram em reconhecer que têm atrás de si “uma mochila pesada”, que é todo o passado e a memória que guardam do ‘CQC’ desde o início. Por isso, talvez quisessem ter uma equipa totalmente renovada, embora tenham confessado que testaram muitas pessoas.
"Havia nomes na mesa,
mas queríamos fazer uma mudança geracional, começar do zero. Fazer uma mistura do antigo e do novo talvez não nos permitisse olhar para frente”, destacou Pablo Abelenda, diretor de conteúdo da Warner Bros.
ITVP Espanha e produtor executivo do programa depois do El Televisero lembrou que Arturo Valls confessou ter recebido uma ligação para voltar ao formato. E de fato, o apresentador fará parte dos entrevistados.
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Por sua vez, Jaime Guerra,
O diretor de conteúdo da Mediaset quis enfatizar que “a presença de Santi Millán foi essencial, 'Quem cai, cai' neste momento é ele”. Da mesma forma, o gestor destacou o trabalho que a Warner tem feito para levar a cabo este projeto no qual está imerso há meses.
“Eles sabiam muito bem qual é o espírito do CQC, que é um programa que deve ser articulado na informação, na política, na crítica social, na investigação, no desporto… enfim, na atualidade”, destacou.
“Passamos muito tempo apresentando esse projeto. Como produtores, estamos muito orgulhosos de fazê-lo.
É o programa com o qual grande parte da equipa desembarcou em Espanha. Queremos fazê-lo bem”, continuou confessando Pablo Abelenda. “Acreditamos que estamos num momento muito bom para fazer o programa porque não há oferta deste estilo na televisão espanhola.
Quando o ‘CQC’ começou a ser feito, começaram a ser feitos mais programas de reportagem de rua, mas nunca foi fácil, e agora acreditamos que chegou a hora”, defendeu o produtor.
O maior expoente do que é ‘CQC’ e se era necessário exportar o que foi conquistado no passado é Andy K, repórter e famoso apresentador do ‘CQC? Argentino.
“Tivemos muitas conversas com a Warner para saber o que é o CQC. E para mim tem a ver com a ligação com o entrevistado e com o público. ", comentou o jornalista.
A competição com 'Lo de Évole' e seu compromisso com o domingo
'Caiga Quia Caiga' chega no horário nobre no domingo para acompanhar 'GH: DUO: el debate' e para enfrentar programas consagrados como 'Lo de Évole'. “Pensamos muito em seu lugar no grid e domingo é um dia para resumir a semana. Antes de dormir, veja o que aconteceu e ria um pouco,
vá para a cama com um sorriso", explicou Jaime Guerra a este respeito. "Não existe dia bom, todos são competitivos, quando não é Évole é outro, no mesmo domingo também Cuatro com Iker. Mas pelo conceito do programa achamos que é uma boa noite”, frisou.
Nesse sentido, um dos repórteres do novo ‘Caiga que cai’,
Irene Junquera quis destacar o quanto isso é necessário num momento de grande polarização. “Parece que a polarização chegou à TV. Ou você é de El Hormiguero ou La Revuelta, ou Iker Jiménez ou outro... E o CQC, para mim, é um programa para sentar com a família e assistir”, defendeu o jornalista.
Em relação à transmissão do programa,
Jaime Guerra também avançou que se tratará de uma farsa direta. “O programa é baseado nos acontecimentos mais imediatos da atualidade, por isso a lista e os vídeos continuam a ser preparados e será um falso programa ao vivo gravado no mesmo domingo”, disse o responsável da Mediaset. Quanto à duração, afirmou que "seja qual for a necessidade do programa, estamos trabalhando com 60
-80 minutos. "O que queremos é que tenha ritmo."
Qual será o papel dos políticos no novo 'CQC'?
Não há dúvida de que um dos pontos fortes de ‘Fall Who Fall’ sempre foi a política. “No inconsciente coletivo ficamos com mais do que político, mas no fundo é uma revista, um programa de entretenimento, um contentor de formatos”, reconheceu Pablo Abelenda a este respeito.
E nesse sentido, foi anunciado que Carles Tamayo (‘Como Criar um Monstro’) fará investigações sobre golpes todas as semanas. “Não está relacionado com política, mas é um formato. É uma investigação autónoma de uma fraude, mas funcionará como uma sitcom como The Office”, avançou o produtor.
"Queremos estar onde o Caiga sempre esteve, bater à esquerda, à direita e acima de tudo respeitar os que estão abaixo. Estamos atentos, como sempre. Mas tanto nas perguntas como no set vamos ter bom senso", sublinhou Pablo Abelenda em neste sentido, além de deixar claro que a cada semana haverá um ou dois relatórios políticos.
Quem vai justamente lidar cara a cara com os políticos é Violeta Muñoz, uma das repórteres, que foi muito clara. "Acho que é um momento legal para haver esse tipo de informação e reportagem. A polarização vai nos matar e acho que temos que sair daí. Venho de um lugar como o Carne Cruda, que é supercrítico,
Sem crítica não há informação, só propaganda”, afirmou. Também reconheceram que querem tirar os políticos da sua zona de conforto como fizeram na altura com rostos como Esperanza Aguirre.
Santi Millán, o Daniel Craig do novo 'Queda que cai'
Quanto à eleição de Santi Millán como novo líder,
Pablo Abelenda brincou que “é um pouco como quando eles trocam James Bond, você sempre olha para trás: se Wyoming era Sean Connery, Manel Fuentes era Roger Moore e Santi era Daniel Craig, mas com cabelo melhor”. “Isso me deixa orgulhoso e me coloca uma responsabilidade que não quero assumir, porque este é um programa coral,
e também o fardo recai sobre os repórteres. São eles que saem às ruas e trazem conteúdo”, confessou Santi Millán.
“Para mim tem sido uma referência em como fazer TV, e neste momento polarizado é preciso olhar as coisas com humor. Precisamos colocar as coisas em perspectiva e rir de tudo, começando por nós mesmos”, disse.
acrescentou o apresentador sobre este novo desafio que viverá com Lorena Castell e Pablo González-Batista. “Estamos em uma sociedade tremendamente polarizada e o humor está bem no meio. É difícil não ficar com humor e os óculos CQC estão no momento perfeito para voltar”, endossou Batista.
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